Ensino remoto e o processo de avaliação da aprendizagem no curso de ciências contábeis
DOI:
https://doi.org/10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v10n02_07Palavras-chave:
Avaliação de Aprendizagem, Ensino Remoto, Ciências ContábeisResumo
Em consequência a pandemia da Covid-19, as instituições de ensino tiveram suas aulas presenciais suspensas, em concordância com a Portaria n° 343/2020, na qual substituiu as aulas presenciais por remotas. Dessa forma, o estudo sobre a avaliação da aprendizagem, que já vinha sendo discutido aos longos dos anos pela área da contabilidade, tornou-se fundamental, haja vista que os métodos avaliativos utilizados podem impactar negativamente o aprendizado dos estudantes, podendo comprometer o processo de ensino aprendizagem. À vista disso, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN elaborou dois cadernos com orientações para a realização das atividades educacionais no ensino remoto, bem como sobre a avaliação da aprendizagem. Assim, o estudo tem por objetivo é investigar a percepção dos estudantes a respeito dos métodos de avaliação adotados pelos docentes do curso de contabilidade da UFRN, durante o ensino remoto. Para esse fim, foi desenvolvida uma pesquisa descritiva e qualitativa, e a coleta de dados se deu por meio de revisão bibliográfica, survey e entrevista semiestruturada com os docentes e discentes do curso de graduação em ciências contábeis da UFRN. O tratamento dos dados foi realizado por meio da técnica análise de conteúdo, com auxílio do software ATLAS.ti®. e Microsoft Excel. No que diz respeito as práticas avaliativas no ensino remoto, os resultados evidenciaram que os professores não alteraram suas formas de avaliar, apenas readaptaram. Quanto aos métodos mais utilizados a prova ainda continua sendo o principal instrumento, mesmo os docentes não a julgando a mais importante, sendo a avaliação formativa considerada a mais importante. No tocante as perspectivas dos discentes, ficou evidenciado a rejeição pelos trabalhos em grupo e as provas, haja vista a dificuldade de encontros presenciais e falta de comprometimento de todos, bem como o nível de exigência por parte dos professores.
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