Aplicação do CPC 25
uma análise das empresas do segmento de siderurgia listadas na B3
DOI:
https://doi.org/10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v10n01_05Palavras-chave:
CPC 25, Provisões, Passivos Contingentes, Ativos ContingentesResumo
A partir das alterações instituídas pela Lei nº 11.638/07, a convergência para o padrão internacional de contabilidade se tornou obrigatória, em especial para as companhias de capital aberto. Visando avançar Silva, Carraro e Silva (2014), que verificaram pouca aderência das empresas do setor de siderurgia em 2011, este estudo analisa como estão sendo aplicadas as exigências do CPC 25 nas demonstrações contábeis de empresas do segmento de siderurgia listadas no Nível 1 de Governança Corporativa da Brasil, Bolsa, Balcão – B3 S.A, no ano de 2015. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo e documental. Para a coleta de dados das demonstrações contábeis foi utilizado um checklist elencando as principais exigências do CPC 25, sendo aplicado no Balanço Patrimonial e nas Notas Explicativas do exercício de 2015. Os resultados demonstram que as organizações estão aplicando as exigências de reconhecimento, mensuração e divulgação do CPC 25, porém o nível de detalhamento, no que se refere à divulgação, varia entre elas. Diante dos achados de Silva, Carraro e Silva (2014), é possível constatar considerável evolução na aplicação das normas internacionais de contabilidade em 2015. A pesquisa também apontou a utilização inadequada do termo provisão para designar outras contas de ativo, uma prática antiga que ainda persiste nas demonstrações contábeis. Os achados do estudo permitem aos usuários da informação compreender as especificidades que as empresas do segmento de siderurgia listadas no Nível 1 de Governança Corporativa da B3 reportam sobre ativos e passivos contingentes.
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