Eficiência dos gastos em educação técnica no Brasil: análise dos IFs - Institutos Federais

Autores

  • Oderson Panosso IFRS - Instituto Federal do Rio Grande do Sul
  • Gleice Carvalho de Lima Moreno UNIR - Universidade Federal de Rondônia
  • Nelson Hein FURB - Universidade Regional de Blumenau
  • Adriana Kroenke Hein FURB - Universidade Regional de Blumenau

DOI:

https://doi.org/10.26853/10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v07n06_03

Resumo

Os IFs – Institutos Federais do Brasil – foram criados em com objetivo de formação técnica no Brasil. Atualmente os IFs possuem 38 unidades que fazem parte da estrutura cumprindo os objetivos de atingir o máximo de alunos possíveis espalhados pelos interiores do país. O objetivo deste estudo é comparar a eficiência dos investimentos das unidades do IFs no País fazendo uma comparação com a eficiência acadêmica definida nos Plano Nacional da Educação. Para alcançar este objetivo foi realizada uma pesquisa descritiva, documental e quantitativa, com extração de dados da Plataforma Nilo Peçanha, com tratamento e análise dos dados pelo método multicritério de análise envoltória de dados (DEA) a partir do modelo BCC com orientação para Output. O ano analisado foi 2018. O resultado obtido se observou que 47% das IFs são consideradas eficientes. Entre as unidades consideradas eficientes estão os IFs o IFNMG, o IFPA, o IFRO, IFBA, IFCE, IFRN, IFAP e IFRR, IFPI e IFMS, IFMT e IFPR e IFMA. Notou-se que nem todos os IFs que foram considerados eficientes tecnicamente estão classificados como Eficientes Acadêmicos, ou seja, os IFs precisam melhorar a Eficiência Acadêmica para alcançar os objetivos do Plano Nacional da Educação justificando os investimentos aplicados. As demais unidades consideradas ineficientes merecem uma atenção para um controle maior da aplicação dos recursos.


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Publicado

31/08/2021

Como Citar

Panosso, O., Moreno, G. C. de L., Hein, N., & Hein, A. K. (2021). Eficiência dos gastos em educação técnica no Brasil: análise dos IFs - Institutos Federais. Refas - Revista Fatec Zona Sul, 7(6), 13–30. https://doi.org/10.26853/10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v07n06_03

Edição

Seção

Gestão Empresarial

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